Cidadania

A industrialização da África depende da logística de fixação — Quartz Africa

El Área de Libre Comercio Continental Africana promete abrir el mercado del continente de 1.200 millones de personas y mejorar las circunstancias que actualmente mantienen el comercio intraafricano en torno al 17 %, frente al 68 % en Europa, el 59 % en Asia y el 55 % na América. A industrialização é o próximo passo necessário, e a chave para melhorar a industrialização é melhorar a logística.

Esse foi um dos principais insights a emergir de um painel no Fórum de CEOs da África deste ano, o maior encontro anual da África do setor privado. O evento em Abidjan reuniu cerca de 2.000 líderes políticos, empresariais e de pensamento. A sessão sobre como a crise da saúde está revolucionando a logística africana contou com palestrantes como Ahmed Bennis, diretor de desenvolvimento de negócios do grupo em Tanger Med em Marrocos, o maior complexo portuário da África; e Portia Derby, CEO da Transnet, uma das maiores empresas ferroviárias, portuárias e de dutos do continente.

Os participantes do painel observaram que a industrialização permitirá que a África crie empregos para os 8-9 milhões de africanos que ingressam na força de trabalho anualmente e permitirá que o continente capture mais valor dos mercados globais de commodities. Atualmente, a África exporta principalmente matérias-primas, deixando maiores benefícios econômicos para outros países que agregam valor através do processamento. Isso porque o processamento no continente é mais caro e este Isso se deve aos altos custos de energia e infraestrutura precária.

Como os CEOs querem consertar a logística

Como o continente pode superar os desafios colocados pela logística? Diferentes palestrantes ofereceram soluções diferentes.

  • Bennis citou cinco fatores que permitirão que os portos africanos sejam globalmente competitivos: “quadros de governança adequados, infraestrutura de alta qualidade, capital humano, maior financiamento e acesso ao mercado”.
  • Derby disse que é crucial pensar além dos portos. A South African Transnet possui uma das redes ferroviárias mais modernas do continente, e o porto de Durban é o maior e mais movimentado da África Subsaariana. Mas cerca de um terço dos países do continente estão sem litoral; as mesmas soluções não se aplicam.
  • Uche Ogboi, CEO da startup de logística de caminhões Lori Systems, disse que há espaço para todos os participantes enfrentarem os desafios logísticos da África: governos, setor privado, financiadores e startups. Em particular, as startups podem fornecer soluções inovadoras, como a digitalização, que aumentam a eficiência do setor. Lori é uma das poucas startups de escala lideradas por mulheres no continente.
  • O diretor-gerente da gigante de transporte marítimo Maersk para a África, David Williams, falou sobre a importância da logística integrada, uma ideia que a Maersk vem adotando em sua própria busca para se tornar um balcão único.
  • Jumoke Jagun-Dokunmu, diretor para a África Oriental da International Finance Corporation (IFC), disse que, por mais devastadora que a pandemia tenha sido para o continente, a escassez e os atrasos, às vezes de produtos essenciais, destacaram o quanto de investimento era necessário no setor.

Então, como tudo isso será financiado? “Sei que estou tomando uma posição desfavorável, pois todos querem impostos mais baixos”, brincou Derby, da Transnet. “Mas como o continente poderá arcar com toda a infraestrutura necessária para melhorar a logística no continente, se os impostos não aumentarem?”

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