Cidadania

Diante de derrota eleitoral, Bolsonaro recorre a alegações de fraude eleitoral

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro está atrás nas urnas e é preparando-se para culpar o sistema eleitoral do país por isso.

Bolsonaro e seu partido alegaram, sem provas, que funcionários do governo poderia adulterar as cédulas. Insistem em urnas eletrônicas, usadas há 25 anos, são propensos a fraudesmas ele não forneceu nenhuma prova disso quando a oportunidade de fazê-lo se apresentou. o ano passado.

A retórica inflamada da campanha e as tentativas de Bolsonaro de minar o sistema eleitoral levantaram temores de violência política se o perdedor da eleição se recusar a aceitar a derrota.

2018 “Eleição do WhatsApp” deja vu

Nas últimas eleições presidenciais, o disseminação desenfreada de notícias falsas desempenhou um papel importante na vitória de Bolsonaro. WhatsApp, aplicativo de mensagens de propriedade da Meta, que era usado por 120 milhões dos 210 milhões de brasileiros na época.foi inundado com artigos e vídeos falsos favorecendo o agora presidente.

Chorar pelas urnas eletrônicas era uma grande parte da estratégia: até 48% dos artigos à direita encontrados em uma análise de 11.957 mensagens virais do período eleitoral de 2018 mencionavam uma trama fictícia para manipular fraudulentamente o sistema de votação eletrônica.

calendário eleitoral 2022

Poucos dias antes das eleições, as pesquisas dão ao rival de esquerda Luiz Inácio “Lula” da Silva 14 pontos à frente de Bolsonaroe poderia até mesmo acumular votos suficientes para ganhar 50% mais uma maioria.

2 de outubro: Os brasileiros vão votar no primeiro turno para eleger um presidente, 27 dos 81 senadores, os 513 membros da Câmara dos Deputados e os 27 governadores e legislativos estaduais.

30 de outubro: um segundo turno de votação ocorrerá se nenhum candidato presidencial receber 50% dos votos

Pessoa de Interesse: Luiz Inácio “Lula” da Silva

Luiz Inácio “Lula” da Silva volta para terminar o que começou.

O líder esquerdista de 76 anos Foi presidente entre janeiro de 2003 e dezembro de 2010. Ele gozou de grande popularidade, mas seu legado acabou sendo manchado por condenações por corrupção em 2017, ao qual Lula recorreu. Em 2018, o mais alto tribunal eleitoral do Brasil o obrigou a desistir da corrida presidencial, em que era um dos favoritos. Em março de 2021, o Supremo Tribunal Federal derrubou sua convicção.

Durante seu mandato como presidente, suas políticas de bem-estar focadas no combate à fome e na redistribuição de riqueza foram creditadas com o levantamento 20 milhões de brasileiros fora da pobreza. Com a maioria dos brasileiros ainda lutando com insegurança alimentar e inflação crescente, os partidários de Lula esperam que ele possa fazer sua mágica novamente.

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