Bloqueios na China podem ajudar na crise energética da Europa – Quartz
Partes de Pequim estão bloqueadas, após intensas restrições em Xangai no último mês, à medida que os casos de covid continuam a aumentar. Em vez de conter o vírus, a China ainda busca eliminá-lo.
As medidas já estão abalando os mercados de energia à medida que a demanda na China, o maior importador mundial de petróleo e gás natural, se contrai. Os preços de ambos os produtos caíram desde o início dos bloqueios; o gás natural liquefeito na Ásia é agora metade do preço que era quando a Rússia invadiu a Ucrânia.
China pode revender GNL para a Europa
Os importadores de gás natural liquefeito (GNL) na China agora estão procurando revender pelo menos cinco grandes embarques, segundo a Bloomberg. Os primeiros da fila provavelmente serão os compradores próximos no Japão e na Coreia do Sul, que também são grandes usuários de GNL. Mas a queda na demanda por GNL na China também é uma boa notícia para a Europa, que está desesperada para encontrar alternativas ao gás russo. Preços mais baixos podem compensar o custo de envio de GNL da Ásia para a Europa, e mais GNL pode estar disponível no mercado dos EUA.
O GNL é uma pedra angular do plano da Europa para reduzir sua dependência de energia da Rússia. Antes da guerra, não havia novos terminais de importação de GNL planejados no continente, de acordo com a empresa de inteligência Rystad Energy; agora, há pelo menos doze.