Cidadania

Lula visita a China pela primeira vez desde que foi reeleito

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva se encontrará com o líder chinês Xi Jinping em Pequim na sexta-feira (14 de abril), como parte de uma visita oficial de Estado à China, onde os dois líderes discutirão as mudanças climáticas, o conflito no Ucrâniae uma variedade de outros tópicos.

Antes da reunião, Lula disse à mídia brasileira que a China era “um parceiro essencial hoje para o Brasil e para a América Latina”.

Os dois líderes são espera assinar 20 acordos comerciais bilaterais, demonstrando o desejo do Brasil de cultivar fortes laços econômicos com a China, apesar do risco de alienação dos Estados Unidos, que impuseram sanções diplomáticas e econômicas à nação asiática.

Apenas dois meses antes, Lula visitou Washington DC, onde se encontrou com o presidente Joe Biden e disse que buscava “iniciar uma nova era de relações”. com os Estados Unidos.

A China é o maior mercado global de exportação do Brasil, alcançando cerca de US$ 80,7 bilhões no ano passado, principalmente soja, algodão e petróleo bruto.

Em contraste, o Brasil é o maior receptor de investimentos estrangeiros chineses na América do Sul, incluindo uma linha de metrô em São Paulo e um satélite que vai monitorar o desmatamento na Amazônia, prova da proximidade entre os dois países.

No entanto, internacional As relações ficaram tensas no governo do antecessor de Lula, Jair Bolsonaro, especialmente durante a pandemia de covid-19, depois que o filho do ex-presidente Eduardo Bolsonaro, também um legislador brasileiro, culpou o governo chinês pelo vírus.

O chinês chamou a acusação “um mau insulto” contra a China e o povo chinês.

Lula visita a Huawei, provavelmente provocando os EUA.

Antes de seu encontro com Xi, Lula visitou o centro de inovação da Huawei em Xangai na quinta-feira (13 de abril), onde fez uma apresentação sobre conectividade de rede 5G, bem como outros avanços tecnológicos da empresa chinesa. Depois, Lula twittou que a empresa vocês fazendo um “investimento muito forte em pesquisa e inovação”.

A visita ocorre quando os EUA, assim como outros aliados ocidentais, chamam Huwaei um risco de segurança, proibindo a gigante das telecomunicações de fazer negócios com empresas nacionais e restringindo a fabricação de chips e redes 5G. Essas sanções causaram o maior da huawei alguma vez declínio anual nos ganhos o ano passado.

Citáveis: Limites à Propriedade Estrangeira no Brasil

“Quero que os chineses entendam que o investimento deles aqui será maravilhosamente bem-vindo, mas não para comprar nossas empresas. Para construir coisas novas, que precisamos”. — disse Lula antes de sua viagem à China, buscando reatar relações com empresas chinesas após a retórica de Bolsonaro.

Lula defende moeda dos BRICS alternativa ao dólar

Lula também foi notícia durante a viagem, quando pediu uma moeda alternativa ao dólar para as relações comerciais entre seu país e a China, dizendo que a aliança econômica informal de não-WAs nações industrializadas do leste, como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS), devem estabelecer laços econômicos ainda mais estreitos.

“Por que uma instituição como a banco BRICS tem moeda para financiar as relações comerciais entre o Brasil e a China, entre o Brasil e todos os outros países do BRICS? Lula disse enquanto visitava o New Development Bank, com sede em Xangai, que é o nome oficial da instituição financeira a que ele se referia. “Quem decidiu que o dólar era a moeda (comercial) após o fim do atrelamento ao ouro?”

Embora não seja uma organização intergovernamental oficial, os governos dos países do BRICS se reúnem anualmente em cúpulas, onde coordenam investimentos e políticas multilaterais, e consideram publicamente uma moeda alternativa. BRICS é considerado rival da economia grupo G7liderada pelos EUA, Japão e países da Europa Ocidental.

A inclusão contínua da Rússia nesta aliança econômica, apesar da invasão ilegal do país na Ucrânia, deixou os outros membros em uma situação difícil. Em particular, Lula foi condenado pelo governo ucraniano por sugerir Ucrânia permite à Rússia anexar a Crimeia para acabar com o conflito.

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