Cidadania

FMI vê a Índia entre as economias que mais crescem — Quartz India

O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou a previsão do PIB da Índia para 8,2%, ante a projeção anterior de 9%. Isso, no entanto, é muito melhor do que suas estimativas para outras grandes economias, como EUA, China e Japão.

A organização multilateral espera um “grave revés para a recuperação global” devido às interrupções causadas pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

“Os rebaixamentos notáveis ​​para a previsão de 2022 incluem Japão e Índia, refletindo em parte a demanda doméstica mais fraca, já que os preços mais altos do petróleo devem pesar no consumo privado e no investimento, e o impacto nas exportações líquidas mais baixas”, disse o FMI.

No entanto, espera-se que a Índia continue a ser a economia principal que mais cresce no mundo. O corte de 0,8 ponto percentual em seu PIB, conforme previsto pelo FMI, é muito inferior à redução de 3,7 pontos percentuais no da China.

Altas de juros nos EUA podem pressionar preços ao consumidor

O relatório do FMI apontou possíveis aumentos de taxas pelos bancos centrais das economias desenvolvidas. Tal movimento, diz o Federal Reserve dos EUA, levaria à inflação importada nos mercados emergentes. Na Índia, isso pode representar um aumento de 1 a 2 pontos percentuais nos aumentos de preços, dependendo da abordagem do Reserve Bank of India (RBI).

O aumento nos preços do petróleo bruto já alimentou a inflação no varejo para uma alta de 17 meses na Índia. O FMI espera que o valor seja em média de 6,1% no atual exercício financeiro, ultrapassando o limite de 6% do RBI. Pode diminuir para 4,8% em 2023-24.

Uma conta de importação mais alta também piorará o déficit em conta corrente da Índia – a diferença entre as contas de importação e exportação de um país – e levará a uma queda ainda maior na rupia.

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