A questão das cotas
Na semana passada, um juiz da Califórnia derrubou uma lei estadual que obrigava a diversidade em conselhos corporativos. A lei de 2020 exigia que as empresas de capital aberto com sede na Califórnia tivessem pelo menos um membro do conselho de uma “comunidade sub-representada”, como negros, latinos, asiáticos ou LGBTQ. O grupo conservador Judicial Watch argumentou em seu processo que tais cotas são inconstitucionais e tem um processo semelhante pendente contra uma lei da Califórnia de 2018 que exige que os conselhos tenham pelo menos uma diretora.
Há algumas conclusões importantes da decisão do juiz. A principal delas é que a decisão, embora decepcionante para muitos dedicados a buscar a diversidade no local de trabalho, não é uma surpresa.
“Os sistemas baseados em cotas geralmente são desativados no nível do tribunal”, diz Stephanie Creary, professora assistente de administração da Wharton School of Business, cuja pesquisa se concentra em diversidade e inclusão. O precedente legal sustenta que as cotas violam a Lei dos Direitos Civis de 1964, que proíbe a discriminação contra pessoas com base em raça, gênero, religião, idade e outras identidades protegidas. Os opositores das cotas de diversidade costumam argumentar que tais medidas podem levar empresas ou escolas a discriminar pessoas fora dos grupos-alvo.
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