Quem é o homem mais rico da Ásia? – Quartzo Indiano
A corrida entre os dois maiores bilionários da Índia, Gautam Adani e Mukesh Ambani, da Reliance Industries (RIL), para se tornar o asiático mais rico, desconcertou os observadores.
Enquanto Mukesh Ambani lidera na maioria das vezes, o presidente do Grupo Adani ontem (4 de abril) se tornou o único indiano entre os 10 homens mais ricos do mundo.
O Grupo Adani é o maior produtor de carvão térmico e comerciante de carvão de propriedade próxima na Índia. É também o maior operador portuário do país. Em 31 de março de 2022, o conglomerado registrou receita total de US$ 5,3 bilhões.
A riqueza de Adani vem crescendo de forma constante. Depois de estrear na lista global de centi-bilionários em 2 de abril, seu patrimônio líquido total subiu para US$ 105 bilhões, comparado aos US$ 100 bilhões de Ambani, segundo o Bloomberg Billionaires Index.
Apenas duas semanas atrás, Ambani era o homem mais rico da Ásia, com uma fortuna de US$ 103 bilhões.
A ascensão de Adani ao homem mais rico da Ásia
A ascensão de Adani, 59, foi espetacular: a última década viu um aumento de 1.830% em sua riqueza, de acordo com a Lista Global de Ricos da M3M até 2022. A riqueza do chefe da RIL saltou 400% neste período.
Adani adicionou US$ 49 bilhões à sua riqueza em 2021, mostra a pesquisa da Hurun. Este é um acréscimo de 6 bilhões de rúpias (US$ 791 milhões) todas as semanas do ano. A adição cumulativa à sua riqueza em 2021 foi maior do que a dos três maiores bilionários do mundo, Elon Musk, Jeff Bezos e Bernard Arnault.
Mukesh Ambani contra Gautam Adani
Esse confronto direto foi destacado pela primeira vez em 2021, quando Ambani anunciou a entrada de seu conglomerado de petróleo para telecomunicações na energia verde.
A RIL, uma gigante dos combustíveis fósseis, anunciou um plano de investimento em energia renovável de Rs 75 bilhões. Se isso for bem-sucedido, seria responsável por cumprir um quinto da meta de energia verde da Índia para 2030 de 450 GW.
Enquanto isso, o Adani Group planeja investir US$ 70 bilhões na próxima década em geração de energia renovável, fabricação de componentes, transmissão e distribuição. O grupo já é o maior desenvolvedor de energia solar do mundo.