Cidadania

Os migrantes indianos são os mais educados — Quartz India

A maior fonte de imigrantes do mundo também tem uma classificação alta em termos de seus níveis de educação. E aqui está por que isso é um problema.

Quase dois terços dos que migram da Índia parecem ser altamente qualificados e ter recebido treinamento acadêmico ou vocacional. Este é o mais alto para qualquer país, de acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Essa fuga de cérebros é “consequência de um sistema educacional projetado para ‘selecionar’ os melhores e mais brilhantes em uma economia ainda muito controlada e incapaz de criar oportunidades para os melhores e mais brilhantes”, de acordo com economista Shruti Rajagopalan.

A crise de desemprego de jovens instruídos na Índia

Na Índia, os níveis de desemprego aumentam com a educação, de acordo com o think tank Center for Monitoring Indian Economy. Em dezembro de 2021, um em cada cinco graduados universitários estava desempregado. Além da falta de empregos, há também questões de incompatibilidade de oportunidades de qualificação e corrupção para lidar no país.

Além disso, a discriminação de gênero e casta ainda persiste. Esses problemas também existem no Ocidente, mas não são tão graves quanto na Índia.

Indianos vão para o exterior para estudar e trabalhar

Os indianos estão deixando o país em massa devido a oportunidades de trabalho com melhores salários e jornada de trabalho. Nos EUA e no Reino Unido, por exemplo, profissionais nas áreas de saúde e ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) estão em alta demanda.

Além disso, os estudantes internacionais são uma grande fonte de renda para universidades no exterior. Para os estudantes indianos, não é apenas a qualidade dos cursos, mas também a diversidade e o ambiente holístico nesses campi que é um grande atrativo.

Uma atração adicional é a oportunidade de permanecer após a formatura. Vistos pós-estudos, como o H-1B nos EUA, foram principalmente para indianos. Os países ocidentais também criaram categorias para fundadores e inovadores de startups.

Não é de admirar, então, que o número de indianos que estudam no exterior cresça de 770.000 em 2019 para 1,8 milhão em 2024.



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