Cidadania

Banco Central da Nigéria divulga esboço de Diretrizes de Open Banking — Quartz Africa

Em um documento preliminar divulgado em 18 de maio, o Banco Central da Nigéria (CBN) propôs diretrizes que inaugurariam uma era de “banco aberto” no país, um passo fundamental na criação de um padrão sobre como as empresas trocam dados financeiros digitais pertencentes aos consumidores

Mais notavelmente adotado no Reino Unido, o open banking é a ideia de que o fácil compartilhamento de dados do consumidor entre empresas financeiras e não financeiras, com o consentimento dos consumidores, é necessário para criar serviços ao consumidor mais úteis e competitivos. Os dados são trocados por meio de interfaces de programação de aplicativos (APIs), programas de software que atuam como conectores digitais para solicitar e transferir dados.

Mais serviços convidariam mais pessoas para o sistema financeiro, fazendo crescer a economia e a qualidade de vida. Por exemplo, varejistas como Jumia, que atendem aos requisitos regulatórios, podem se conectar aos dados do cliente de um banco (por uma taxa acordada) para obter insights que podem informar as decisões de comprar agora e pagar mais tarde ou novos serviços. O mesmo se aplica a bancos que procuram dados de clientes de varejo.

Os bancos do Reino Unido começaram a adotar o open banking em 2018, abrindo mão do controle exclusivo sobre os dados de seus clientes e abrindo o negócio bancário para empresas de tecnologia como Meta e Google. Da mesma forma, a ambição do open banking da Nigéria é “aumentar a concorrência e melhorar a acessibilidade aos serviços bancários e de pagamento”, de acordo com o documento preliminar (pdf).

Startups de fintech alcançam a vitória desejada

A proposta da CBN vem um ano depois que o regulador zombou pela primeira vez de sua intenção de formalizar o open banking, especificando quatro níveis de dados (pdf) que podem ser trocados. Os dados mais arriscados e sensíveis referem-se às qualificações de renda e pontuação de crédito dos clientes.

A pressão do regulador foi alimentada por startups de fintech (e pelo menos um grande banco) ansiosas para expandir o bolo de serviços financeiros e resolver os obstáculos que estavam no caminho da colaboração.

“Em 2015, quando a revolução fintech começou a sério na Nigéria, ficou claro que os bancos não eram tão maduros quando se tratava de APIs”, diz Adedeji Olowe, fundador da startup fintech Lendsqr e membro fundador da Open Technology Foundation. , uma organização sem fins lucrativos que liderou a defesa do open banking na Nigéria.

Reuters/Afolabi Sotunde

O Banco Central da Nigéria avança para a formalização do open banking

Um dos principais objetivos da promoção foi que os bancos, que têm mais dados financeiros de clientes do que qualquer outro, tenham APIs uniformes, da mesma forma que os cartões de débito de qualquer banco podem ser usados ​​em qualquer caixa eletrônico. Essa missão parecia apelar para a CBN, que começou a abordar o assunto em 2019, diz Olowe.

O que vem depois?

É um conceito que parece abstrato porque envolve empresas construindo conexões entre si, mas abrindo centros bancários para as necessidades de consumidores individuais, incluindo as necessidades dos 38 milhões de adultos nigerianos que não têm acesso formal a serviços financeiros.

Em teoria, é assim que deveria ser. Existe a questão da vida real de se as pessoas estarão relutantes em permitir que terceiros acessem seus dados se não estiverem pessoalmente interessadas em explorar novos serviços financeiros.

O rascunho da CBN enfatiza a primazia do consentimento do consumidor em estágios cruciais do compartilhamento de dados, inclusive ao compartilhar com empresas não nigerianas. As empresas que solicitam acesso devem cumprir o Regulamento de Proteção de Dados da Nigéria (modelado após o GDPR da Europa), entre outros requisitos de ética de dados.

As partes interessadas da indústria preocupadas com o fato de os requisitos serem onerosos ou insuficientes terão tempo para fornecer feedback ao CBN antes que um padrão final seja publicado. Não há prazo para isso e pode demorar um pouco.

Mas o rascunho é “o penúltimo passo”, diz Olowe, “o último é publicar o cronograma de implementação. Depois disso vem o aplicativo.

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