Cidadania

7 privilégios que os homens têm, mas as mulheres não

A gente fala muito aqui no Superela sobre como homens e mulheressão tratados de formas diferentes na sociedade. Mas a gente entende que nem sempre essa diferença fica assim tão clara. Os privilégios que os homens têm são muito maiores do que a gente imagina e vão de coisas básicas até as mais sérias, que dizem respeito à carreira e saúdepública.

O que precisa ser compreendido sobre esses privilégios é que eles inatos à condição masculina. Isso significa que os homens já nascem com eles porque, historicamente, eles são considerados mais importantes pela sociedade do que as mulheres. Só por serem homens, eles têm algumas “vantagens” na vida que as mulheres jamais terão.

1. A liberdade de mostrar os mamilos

Quantas vezes você viu um homem sem camisa na rua? É “normal”, certo? Se está calor, eles podem andar sem camisa, ficar sem blusa na praia, fazer exercícios topless (isso significa que ele está sem a parte de cima!)… É comum. Porém, homens e mulheres têm peitos e mamilos, mas os seios femininos são sexualizados. Como o corpo da mulher sempre foi visto como um objeto sexual – e também tem toda a questão da amamentação e de prezar pela imagem da “mãe perfeita” – as mulheres não têm esse direito. Se uma mulher tira a blusa em público, é atentado ao pudor. Até mesmo na internet, os mamilos femininos não podem ser postados nas redes sociais, eles sofrem censura. Os movimentos Free The Nipple e Mamilo Livre querem mudar essa ideia.

2. A liberdade de não querer casar

Se um homem não casa, também é considerado algo normal. Quantos solteirões convictos conhecemos por aí e que são vistos como homens fortes, sedutores, charmosos? Um homem pode se dar ao luxo de não querer casar e não é julgado pela sua escolha. Ao contrário, uma mulher é questionada com muita frequência sobre casamento e as “solteironas” são vistas com maus olhos: uma mulher que nunca assumiu um relacionamento sério obviamente tem algum problema e vai “ficar para a titia”.

3. Eles têm controle sobre os seus corpos

Se um homem vai fazer uma cirurgia, dificilmente vão dizer que ele precisa da autorização da esposa, certo? Porém, em muitos lugares do mundo, as mulheres precisam da permissão dos pais ou maridos para fazerem procedimentos cirúrgicos, em especial o aborto, e até para saírem de casa ou trabalharem. Elas não têm controle sobre o próprio corpo porque outra pessoa tem a responsabilidade sobre ele.

O que precisa ser compreendido sobre esses privilégios é que eles inatos à condição masculina. Isso significa que os homens já nascem com eles porque, historicamente, eles são considerados mais importantes pela sociedade do que as mulheres. Só por serem homens, eles têm algumas “vantagens” na vida que as mulheres jamais terão.

Privilégios que os homens têm, mas as mulheres não:

Créditos: Giphy

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1. A liberdade de mostrar os mamilos

Quantas vezes você viu um homem sem camisa na rua? É “normal”, certo? Se está calor, eles podem andar sem camisa, ficar sem blusa na praia, fazer exercícios topless (isso significa que ele está sem a parte de cima!)… É comum. Porém, homens e mulheres têm peitos e mamilos, mas os seios femininos são sexualizados. Como o corpo da mulher sempre foi visto como um objeto sexual – e também tem toda a questão da amamentação e de prezar pela imagem da “mãe perfeita” – as mulheres não têm esse direito. Se uma mulher tira a blusa em público, é atentado ao pudor. Até mesmo na internet, os mamilos femininos não podem ser postados nas redes sociais, eles sofrem censura. Os movimentos Free The Nipple e Mamilo Livre querem mudar essa ideia.

2. A liberdade de não querer casar

Se um homem não casa, também é considerado algo normal. Quantos solteirões convictos conhecemos por aí e que são vistos como homens fortes, sedutores, charmosos? Um homem pode se dar ao luxo de não querer casar e não é julgado pela sua escolha. Ao contrário, uma mulher é questionada com muita frequência sobre casamento e as “solteironas” são vistas com maus olhos: uma mulher que nunca assumiu um relacionamento sério obviamente tem algum problema e vai “ficar para a titia”.

4. Eles não são punidos pela gravidez

Você já deve ter escutado alguma história de uma mulher que não foi contratada porque estava casada e existia a possibilidade de ela engravidar. Ou então de um chefe que achou melhor não contratar mulheres porque teria que lidar com a licença maternidade e a ‘jornada dupla’ das funcionárias. É um absurdo, mas as mulheres ainda hoje são punidas por engravidarem, sendo que a gravidez é uma parte normal do ciclo de vida humano. O correto seria as empresas se adaptarem à gravidez de uma mulher e não o contrário. Se o mercado fosse mais receptivo e aberto para políticas maternidade que englobam o pai e a mãe, com certeza as mulheres não sofreriam essas reprimendas só por serem mulheres e engravidarem.

5. Eles se sentem seguros ao andarem sozinhos à noite

Tudo bem, com os níveis de violência no Brasil, pode ser difícil as pessoas se sentirem realmente seguras à noite. A questão, talvez, seja que os homens se sentem MAIS seguros do que as mulheres. Já falamos um bastante sobre isso neste texto sobre o medo que as mulheres têm dos homens: por serem vistas como um objeto sexual, as mulheres estão sempre propensas a serem assediadas, estupradas e atacadas na rua sem uma justificativa, simplesmente por serem desse gênero. E o pior: provavelmente elas vão ser culpadas pelo assédio que sofreram.

6. Maior acesso à métodos contraceptivos (que são mais acessíveis)

É possível comprar uma camisinha em qualquer lugar. E o preço é mais acessível do que o de uma pílula anticoncepcional. A pílula, aliás, só pode ser comprada com prescrição médica, sem contar os outros métodos, como o DIU, que só podem ser aplicados no consultório de um ginecologista. Para os homens, isso é muito acessível e, ainda assim, eles colocam toda a responsabilidade da contracepção na mulher. Fora toda a questão das DSTs, que, fato, só podem ser evitadas com o uso da camisinha.

7. Sexualidade respeitada

Se um homem dorme com muitas mulheres, se pega muitas numa noite só, ele é, no máximo, considerado galinha. Mas mesmo assim, ele é visto pelos outros com certa admiração, afinal, ele tem a capacidade de conquistar várias e ficar com quem quiser. No caso contrário, uma mulher que dorme com muitos homens ou que beija vários na balada é considerada ‘puta’, uma ‘mulher fácil’ e que ‘não merece respeito’. Ela é altamente julgada pelas suas escolhas sexuais, mesmo que isso não tenha nada a ver com o seu caráter.

Sim,os homens têm muito mais privilégios do que as mulheres, e isso ainda considerado algo comum. O que o feminismo tenta fazer é mostrar como esses privilégios funcionam e mudar para que eles não sejam mais usados a favor dos homens. A ideia é criar uma sociedade em que homens e mulheres são vistos como iguais, em todas as esferas da sociedade. Enquanto esses privilégios existirem, isso nunca será possível. É nossa tarefa, então, lutar para que eles acabem.

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